sábado, 24 de março de 2007

tento ficar o mais quieto possível, o mais mergulhado possível para não dar margem à interpretações erradas de modo sobre mim. o certo aliás, seria não escrever ou escrever em cadernos para não deixar vazar nada antes do fim do processo. não estou aqui exatamente pela glória da publicação, mas para dar a oportunidade remota de, sendo descoberto esse espaço, tome-se conhecimento desse lado mais introvertido podendo não comentá-lo, tal como se não existisse. e se ninguém tomar conhecimento é bom também. se fracassei na tenttiva de dormir, o mesmo se deu na tentiva de ler, assistir um filme em dvd ou escrever. nada funcionou. os medicamentos, como se sabe, somente à longo prazo e tenho pressa. portanto, perco essa saída também. depois de um dia inteira sentindo muita fome, juntei forças agora para ir até a padaria comprar pão, enorme sacrifício para saciar o estômago. assim é. o dia é feito da costura de pequenos retalhos disformes, da tentiva de unir pedaços para cumprir a meta de atravessar o convencionado um dia. preciso antes não estar em mim, estar num outro lugar, lutando para encontrar alguma coisa que dê sentido às conclusões que vou chegando e que desabam como paredes de pedra sobre mim. muito desânimo...

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